As principais previsões sobre cibersegurança para 2018

 

O acúmulo de uma grande quantidade de dados e a conexão constante por meio de diferentes dispositivos são duas certezas que temos sobre o futuro. Diante disso, o debate sobre cibersegurança é mais importante do que nunca. A revista norte-americana Forbes ouviu especialistas no tema e acaba de publicar as principais previsões para o ano de 2018.

Internet das Coisas (IoT)

Bruce Schneier, diretor de tecnologia da IBM Resilient, acredita que não haverá nenhuma mudança na legislação norte-americana a respeito das vulnerabilidades cada vez mais presentes nos dispositivos conectados à web (Internet das Coisas — ou IoT, em inglês). Por outro lado, ele confia que caso a aplicação da Lei Europeia de Proteção de Dados Pessoais (GDPR), prevista para maio, implique em penalidades, uma melhora na segurança da IoT tende a ser percebida.

Ken Spinner, vice-presidente da Field Engineering, concorda que no longo prazo a GDPR terá este efeito, mas não vislumbra nenhum resultado positivo perceptível até 2019. Ele também prevê aumento na espionagem de hackers via dispositivos domésticos e diz que os consumidores terão dificuldades em perceber tais invasões, ao passo que se conectam mais e mais.

As casas inteligentes, inclusive, representam a mais nova tendência, na visão de Antwanye Ford, presidente da Enlightened. Com os mais diversos dispositivos conectados, como geladeiras, torradeiras e fechaduras de portas, no entanto, os riscos crescem no ambiente doméstico e os elementos de segurança não têm sido rigorosamente testados, segundo ele.

Mas há quem seja otimista. As soluções para a vulnerabilidade dos dispositivos conectados à internet, por sua vez, tendem a ser mais velozes, segundo Shachar Daniel, CEO da Safe-T, visto que as empresas especializadas em segurança estão cientes tanto da conectividade crescente das empresas como do interesse e agilidade dos hackers.

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